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Slide Show: Belaura
Centro de Ensino Fundamental 05 de Sobradinho
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O POETA, Guimarães Rosa
O pica-pau, vermelho e verde, paralelo ao tronco branco de papel de uma mirtácea, como um poeta , que desde a madrugada vem fazendo o retoque de seus versos, martela o bico , na casca da árvore, o poema dos índios caipós: ... Ritmos Selvagens, (p. 20)
In Jornal da Poesia -www.jornaldepoesia.jor.br/guimaraesrosa.html#poemas
Mire, veja: o mais importante e bonito do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas- mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam . sou é eu mesmo. Divêrjo de todo o mundo ... (p.14)
Eu atravesso as coisas- e no meio da travessia não vejo! – só estava era entretido na idéia dos lugares de saída e de chegada. Assaz o senhor sabe: a gente quer passar um rio a nado, e passa; mais vai dar na outra banda é num ponto muito mais embaixo, bem diverso do em que primeiro se pensou. Viver nem não é muito perigoso? (p 33)
O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. O que Deus quer é ver a gente aprendendo a ser capaz de ficar alegre a mais, no meio da alegria, e inda mais alegre ainda no meio da tristeza! Só assim de repente, na horinha em que se quer, de propósito – por coragem. Será? Era o que eu às vezes achava. Ao clarear do dia . (p.297)
O senhor escute meu coração, pegue no meu pulso. O senhor avista meus cabelos brancos... Viver – não é? – é muito perigoso. Por que ainda não se sabe. Porque aprender-a-viver é que é o viver, mesmo. O sertão me produz, depois me engoliu, depois me cuspiu do quente da boca... O senhor crê minha narração? (p. 546)
Esta vida está cheia de ocultos caminhos. (p. 144)
João Guimarães Rosa, Grande sertão : veredas . Editora Nova Fronteira , 1984.
Mais: © Projeto Releituras - Arnaldo Nogueira Jr
http://www.releituras.com/guimarosa_menu.asp
intro: Bm7 G7+
Bm7
Sob o mesmo céu
G7+ Ab A7
Cada cidade é uma aldeia, uma pessoa,
Bb Bm7
Um sonho, uma nação.
Bm7
Sob o mesmo céu,
G7+ Ab
Meu coração não tem fronteiras,
A7 Bb
Nem relógio, nem bandeira,
Bm7 G7+
Só o ritmo de uma canção maior.
Bm7
A gente vem do tambor do Índio,
G7+
A gente vem de Portugal,
Bm7
Vem do batuque negro
G7+
A gente vem do interior e da capital,
Bm7
A gente vem do fundo da floresta,
G7+
Da selva urbana dos arranha-céus,
Bm7
A gente vem do pampa, do cerrado,
G7+
Vem da megalópole, vem do Pantanal,
Bm7
A gente vem de trem, vem de galope,
G7+
De navio, de avião, motocicleta,
Bm7
A gente vem a nado
A gente vem do samba, do forró,
G7+
A gente veio do futuro conhecer nosso passado.
Bm7
Brasil,
G7+
Com quantos Brasis se faz um Brasil?
Bm7 G7+
Com quantos Brasis se faz um País chamado Brasil?
Bm7
A gente vem do rap e da favela,
G7+
A gente vem do centro e da periferia,
Bm7
A gente vem da maré, da palafita,
G7+
Vem dos Orixás da Bahia,
Bm7
A gente traz um desejo de alegria e de paz,
G7+
E digo mais:
Bm7
A gente tem a honra de estar ao seu lado
Bm7
A gente vem do futuro conhecer nosso passado.
Bm7
Brasil,
G7+
Com quantos Brasis se faz um Brasil?
Bm7 G7+
Com quantos Brasis se faz um País chamado Brasil? (bis)
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