O Centro de Tradições Populares de Sobradinho - DF promove, em 2009 , o 46 Aniversário dO Bumba Meu Boi de Seu Teodoro. O nascimento, a vida , o batismo e a morte do boi são cantados e marcados pelos tambores, as danças de roda e as palavras do Mestre Seu Teodoro. "Tudo me encanta no bumba-me-boi: a dança, a música, as toadas, o toque dos instrumentos. São três instrumentos usados: o pandeiro, o maracá e a matraca. E essas três peças fazem uma só tonalidade de música. Se um errar, o que está perto sabe. Eu uso uma matraca, mas às vezes eu nem bato. Minha função é organizar. Só isso. O que eu mais gosto é quando vamos fazer o primeiro ensaio do boi. que a gente sabe que está começando ali mais um ano de atividade. É aquela hora que gente reúne o pessoal. Começa no Sábado de Aleluia e a gente ensaia todo sábado até 15 ou 18 de junho. A primeira apresentação é no dia 23 de junho. Depois, a gente vai brincar fora. Quando eu vou fazer uma coisa que é do Maranhão, eu me arrebento pra fazer direito, pra ser cada vez melhor". Teodoro Freire, in PERES (2007). 
"O encantador Seu Teodoro do Boi", pesquisa e fotografia de Eraldo Peres/Senac 2007, "faz parte do projeto FÊsta Brasileira, contribuindo, para a formação de um olhar mais estético e apaixonado sobre a cultura popular e para a preservação do patrimônio imaterial brasileiro". PERES (2007). Acervo da BML/CEF05-Sobradinho.
Mimoso de Sobradinho - Faz parte da nossa da nossa história!
Geleria de fotos/2008
Todos os anos, Seu Teodoro organiza a "brincadeira" com sua família e amigos no Centro de Tradições Populares, Quadra 15/Sobradinho. Este ano, no dia 16 de maio, o Ensaio do Boi, aconteceu, juntamente, com a divulgação do projeto LIVRO NA RUA - Biblioteca do Cidadão - Coleção Divulgação - Incentivo à Leitura - Distribuição gratuita. As poesias do professor e escritor brasileiro Augusto dos Anjos, presentes em seu único livro EU (1912) e acrescido, após sua morte em 1914, de Outras Poesias fazem parte da Série Escritores Brasileiros - 12.
Vês?! Ninguem assistiu ao formidável
Enterro da tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira insepárável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem que, nesta terra miserável,
Mora entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo amigo, é a vespera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Versos ìntimos
LIVRO NA
RUA
Augusto dos Anjos
POESIA
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